Apesar do avanço nas blue chips OGX e Vale, Cemig e Light foram altamente prejudicadas por anúncio da agência de energia...
Nayara Figueiredo
foto: Reprodução internet
Bovespa cai 0,59% com elétricas após revisão tarifária da Aneel.
SÃO PAULO – A Bolsa de Valores de São Paulo teve fortes quedas na
sessão desta quarta-feira (20). A principal pressão do índice veio do
setor elétrico, que despencou após o anúncio de revisão tarifária da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As indefinições sobre a política
monetária do Chipre ainda prejudicam o mercado financeiro, apesar da
leve recuperação das bolsas internacionais. O Ibovespa registrou baixa
de 0,59%, aos 56.030 pontos. O volume financeiro foi de R$ 7,77 bilhões.
“Hoje a Cemig recebeu a informação de que as indenizações vindas do governo, após os ajustes de tarifa de energia, serão 13% menores do que esperado. Isto pressionou não só o setor elétrico, mas todas as empresas que, de alguma forma, sofrem interferência s do governo”, afirma o gerente da mesa de operações BM&FBovespa, Frederico Lukaisus, da Fator Corretora.
Os ativos da Cemig (CMIG4) lideraram as perdas do dia, com baixa de 13,95%, a R$ 22,20. A elétrica Light (LIGT3) também esteve entre as principais quedas, ao marcar desvalorização de 6,20%, aos R$ 19,05. Segundo Lukaisus, situações como esta trazem um aspecto negativo para a bolsa, vista pelo âmbito dos investidores internacionais.
“O investidor externo já percebe que outros mercados estão mais atraentes do que o nosso. As melhores ações da Bovespa são caras, e as mais acessíveis têm ampla interferência do governo”, explica o gerente de operações.
No mercado externo a situação de Chipre ainda traz temores, mas, de acordo com Lukaisus, se não houvesse o intercorrente no setor elétrico, o Ibovespa poderia seguir a recuperação das bolsas internacionais e encerrar com ganhos. Um fator colaborativo seria o avanço nas blue chips (ações mais negociadas do índice) Vale do Rio Doce e OGX Petróleo.
As duas companhias, responsáveis por 16,82% do Ibovespa, lideraram as altas da sessão. As ações da OGX (OGXP3) subiram 4,38%, para R$ 2,62 e os papeis da Vale (VALE3; VALE 5) tiveram ganhos de 2,29% e 2,04%, aos R$ 34,35 e R$ 33,05, respectivamente.
“Hoje a Cemig recebeu a informação de que as indenizações vindas do governo, após os ajustes de tarifa de energia, serão 13% menores do que esperado. Isto pressionou não só o setor elétrico, mas todas as empresas que, de alguma forma, sofrem interferência s do governo”, afirma o gerente da mesa de operações BM&FBovespa, Frederico Lukaisus, da Fator Corretora.
Os ativos da Cemig (CMIG4) lideraram as perdas do dia, com baixa de 13,95%, a R$ 22,20. A elétrica Light (LIGT3) também esteve entre as principais quedas, ao marcar desvalorização de 6,20%, aos R$ 19,05. Segundo Lukaisus, situações como esta trazem um aspecto negativo para a bolsa, vista pelo âmbito dos investidores internacionais.
“O investidor externo já percebe que outros mercados estão mais atraentes do que o nosso. As melhores ações da Bovespa são caras, e as mais acessíveis têm ampla interferência do governo”, explica o gerente de operações.
No mercado externo a situação de Chipre ainda traz temores, mas, de acordo com Lukaisus, se não houvesse o intercorrente no setor elétrico, o Ibovespa poderia seguir a recuperação das bolsas internacionais e encerrar com ganhos. Um fator colaborativo seria o avanço nas blue chips (ações mais negociadas do índice) Vale do Rio Doce e OGX Petróleo.
As duas companhias, responsáveis por 16,82% do Ibovespa, lideraram as altas da sessão. As ações da OGX (OGXP3) subiram 4,38%, para R$ 2,62 e os papeis da Vale (VALE3; VALE 5) tiveram ganhos de 2,29% e 2,04%, aos R$ 34,35 e R$ 33,05, respectivamente.
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