Contrário à maior parte dos índices internacionais, Ibovespa tem forte recuperação no final do pregão...
Nayara Figueiredo
foto: Reprodução internet
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O giro financeiro foi de R$ 7,35 bilhões.
A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a sessão desta quarta-feira (3) com otimismo. O índice consolidou ganhos no período da tarde e mostrou forte recuperação no final do pregão, puxado pelas blue chips (empresas mais negociadas da bolsa) Vale do Rio Doce e Petrobras, descolando do mercado externo, que seguiu em baixa.
O Ibovespa registrou alta de 1,23%, aos 55.562 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,35 bilhões, desta forma, o indicador recuperou parcialmente as perdas atingidas na sessão da última terça-feira (2), de 1,81%.
Para o economista da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira, “algumas mineradoras também ajudaram o índice a consolidar os ganhos, mas o principal destaque foi a Vale”. Ele afirma que em torno das 16h30 o Ibovespa ainda marcava avanço de apenas 0,5%, e a mineradora subiu forte no final da sessão. “Esta havendo uma decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a cobrança de imposto de renda das subsidiárias no exterior e isto impactou os papéis da companhia”, explica Vieira.
As ações da Vale tiveram valorização de 6,48%, cotadas a R$ 35,35, nos ativos ON (VALE3), e 5,84%, a R$ 33,70, nos papéis PNA (VALE5), que correspondem a cerca de 11% do benchmark da bolsa. Na liderança do dia estão as ações da Rossi Residencial (RSID3), com alta de 9,35%, a R$ 3,39, seguidas pela Gafisa (GFSA3), que avançou 6,67%, aos R$ 4,00.
O economista da Souza Barros enfatiza que outros resultados positivos foram do banco Bradesco e da Bradespar. “A Bradespar tem participação na Vale do Rio Doce, sofrendo impacto positivo com a valorização da mineradora”. Já a Petrobras (PETR4) avançou 1,69%, a R$ 18,00.
No cenário externo, Vieira diz que a Bovespa “descolou de outros mercados, visto que a Dow Jones e Nasdaq tiveram queda”.
Entre as principais baixas do mercado nacional estiveram os papéis da PDG (PDGR3), com perdas de 5,54%, a R$ 2,73, seguida pela MMX (MMXM3), mineradora do empresário Eike Batista, que marcou recuo de 3,76%, a R$ 2,05.
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