Bovespa segue exterior e opera em alta após acordo no Chipre

Chipre fechou acordo de resgate para evitarcolapso em sistema bancário.
Na sexta, o Ibovespa caiu 0,60%, a 55.243 pontos.
Fonte: G1Crédito: Ilustração

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com valorização nesta segunda-feira (21), acompanhando os principais mercados europeus, após acordo de última hora para o resgate do Chipre impulsionando uma busca por ativos de risco nas praças financeiras globais.

Às 10h41, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa paulista, subia 0,19%, a 55.350 pontos.

O principal ganho pela manhã era da empresa de logística de Eike Batista. Os papéis LLX ON tinham alta de 3,65%.

O Chipre fechou um acordo de resgate de última hora com credores internacionais nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, sem o qual a ilha do mediterrâneo teria enfrentado o colapso financeiro e potencialmente seria retirada da zona do euro.

Para o especialista em investimentos de distribuição e estratégia no BNP Paribas Investment Partners, Joost van Leenders, o acordo do Chipre confirma que as autoridades europeias querem salvar o euro, embora o tamanho limitado das perdas no mercado da semana passada sugerem que isso era esperado, diz a agência Reuters.

As ações europeias operavam em alta nesta segunda-feira, com um dos principais índices regionais recuperando a maioria das perdas da semana passada, depois que o Chiprex assegurou um acordo de resgate para evitar um colapso em seu sistema bancário.

Bolsas asiáticas

As ações asiáticas também subiram nesta segunda-feira, impulsionadas pelo acordo no Chipre.

As ações australianas subiram 0,46% com as notícias do Chipre, assim como com o suporte de caçadores de barganhas após a queda da semana passada e a recuperação dos preços do minério de ferro. As ações sul coreanas tiveram desempenho superior ao de seus pares e ganharam 1,49%, depois de terem encerrado a semana passada na mínima em cinco meses, enquanto as ações de Hong Kong ganharam 0,61%. O índice Nikkei do Japão encerrou em alta de 1,69%, aproximando-se da máxima em quatro anos e meio. A bolsa de Taiwan subiu 0,77% e Cingapura ganhou 0,27%.

Na sexta-feira, o principal índice acionário da Bovespa terminou o pregão em queda - quarta baixa consecutiva -, na contramão dos mercados externos, pressionado pelo forte recuo de empresas do grupo do bilionário Eike Batista.

O Ibovespa caiu 0,60%, a 55.243 pontos, no menor fechamento desde julho.