Em meio ao movimentado noticiário internacional, o Ibovespa cai 0,67% e atinge o pior patamar desde julho de 2012...
O Ibovespa registrou queda de 0,67%, aos 54.873 pontos,
o menor patamar dos últimos sete meses, desde dois de julho.
O giro financeiro foi de R$ 6,09 bilhões.
Nayara Figueiredo
foto: Reprodução internet
O Ibovespa registrou queda de 0,67%, aos 54.873 pontos,
o menor patamar dos últimos sete meses, desde dois de julho.
O giro financeiro foi de R$ 6,09 bilhões.
– A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a quinta sessão consecutiva em baixa. Nesta segunda-feira (25), o mercado apresentou forte volatilidade durante a sessão, pressionada pelo noticiário internacional.
O Ibovespa registrou queda de 0,67%, aos 54.873 pontos, o menor patamar dos últimos sete meses, desde dois de julho. O giro financeiro foi de R$ 6,09 bilhões.
Segundo o estrategista da Futura Corretora, Luiz Gustavo Pereira, “o mercado continua apreensivo por conta da situação europeia em relação ao Chipre”. O estrategista explica que os temores começaram após a declaração do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmando que a medida de resgate tomada com o Chipre poderia ser um novo modelo para a recuperação de bancos da zona do euro. Entretanto, o porta-voz do órgão declarou, mais tarde, que a afirmação do presidente não seria viabilizada.
“Depois que o porta-voz desmentiu a primeira posição do Eurogrupo, as atenções se voltaram para a questão partidária italiana, com especulações de um possível ‘downgrade’ no país”, afirma Pereira.
Com relação ao baixo patamar atingido pelo Ibovespa, o estrategista acredita que, em uma análise gráfica, o índice está “embicando” para baixo. “Com este patamar, os ativos acabam ficando mais baratos e atrativos para novos investidores externos, o que pode gerar uma leve recuperação nos próximos pregões”, diz. “Na avaliação técnica, estrategistas já preveem que o índice alcance o patamar de 52 mil pontos. Em contrapartida, vemos um fluxo de entrada de R$ 7 bilhões pelos investimentos estrangeiros, mas no mercado futuro”, avalia Pereira.
As ações da Vale fizeram maior pressão negativa no índice, ao mostrarem perdas de 1,33%, a R$ 34,25 para ações ordinárias (VALE3) e de 1,69% para ações preferenciais (VALE5), cotadas a R$ 32,64. Os ativos da companhia possuem a maior participação no Ibovespa, responsáveis por cerca de 12%.
Depois de subir 3,5% nos minutos iniciais, as ações da OGX Petróleo (OGXP3) chegaram a cair 4,4% e fecharam com alta de 0,88%, a R$ 2,29. Como a companhia possui uma participação alta no índice, de 5%, contribuiu em parte para a volatilidade do índice na sessão.
Entre os outros destaques, as ações ordinárias da Oi (OIBR3) registraram as maiores baixas, com queda de 6,27%, a R$ 6,73, enquanto os papéis da LLX Logística (LLXL3) marcaram os maiores ganhos, com alta de 5,21%, a R$ 2,02, seguido pelos ativos da Gafisa (GFSA3), com alta de 4,50%, a R$ 3,95.
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