Diário de Guarapuava
FolhaPressPor Anderson Figo
SÃO PAULO, SP, 11 de junho (Folhapress) - O dólar à vista -referência para as negociações no mercado financeiro- fechou hoje em leve queda de 0,21% em relação ao real, cotado em R$ 2,142 na venda. A moeda chegou a subir mais de 1% durante a manhã de hoje, mas perdeu força depois de atingir R$ 2,166 no mercado à vista, forçando o Banco Central a atuar no mercado de câmbio pelo segundo dia consecutivo.
A autoridade promoveu dois leilões de swap cambial tradicionais, equivalentes a venda de dólares no mercado futuro, visando injetar mais moeda americana no mercado para conter o avanço de sua cotação em relação ao real.
A primeira operação ocorreu entre 10h50 e 10h55 (horário de Brasília) de hoje. A autoridade conseguiu vender 25 mil contratos, dos 40 mil colocados à venda, por US$ 1,247 bilhão.
Já a segunda operação ocorreu entre 11h25 e 11h35, com a venda de 20 mil contratos, dos 40 mil colocados à venda, por US$ 997 milhões.
Ontem, a autoridade já havia promovido dois leilões de swap cambial tradicionais para conter a alta da moeda, quando ela ultrapassou R$ 2,15.
Segundo operadores, as intervenções de hoje deixaram claro que o BC quer que o dólar oscile na banda entre R$ 2,10 e R$ 2,15.
Na semana passada, o governo anunciou o corte no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. A medida visava atrair mais investimentos em dólar para o mercado brasileiro, o que tenderia a diminuir o preço da moeda americana em relação ao real.
Como o esforço não foi suficiente para barrar o avanço do dólar, o governo pode adotar mais medidas para frear a desvalorização do real.
Entre elas, está o aumento do poder dos bancos de vender dólares no mercado, o que elevaria a oferta de moeda americana na economia, levando o dólar a perder valor e freando a tendência de queda do real.
Segundo apurado pela reportagem, o BC pode elevar o teto da "posição vendida" dos bancos em dólares, atualmente em US$ 3 bilhões. Até esse limite, as instituições financeiras não precisam recolher 60% de depósito compulsório (recursos que os bancos são obrigados a deixar parados no BC).
Apesar da ação em estudo pelo BC, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descarta reverter outras medidas tomadas em 2010 e 2011 para limitar a oscilação das cotações. É o caso da alíquota de 1% de IOF cobrada sobre transações no mercado futuro de câmbio (derivativos).
SÃO PAULO, SP, 11 de junho (Folhapress) - O dólar à vista -referência para as negociações no mercado financeiro- fechou hoje em leve queda de 0,21% em relação ao real, cotado em R$ 2,142 na venda. A moeda chegou a subir mais de 1% durante a manhã de hoje, mas perdeu força depois de atingir R$ 2,166 no mercado à vista, forçando o Banco Central a atuar no mercado de câmbio pelo segundo dia consecutivo.
A autoridade promoveu dois leilões de swap cambial tradicionais, equivalentes a venda de dólares no mercado futuro, visando injetar mais moeda americana no mercado para conter o avanço de sua cotação em relação ao real.
A primeira operação ocorreu entre 10h50 e 10h55 (horário de Brasília) de hoje. A autoridade conseguiu vender 25 mil contratos, dos 40 mil colocados à venda, por US$ 1,247 bilhão.
Já a segunda operação ocorreu entre 11h25 e 11h35, com a venda de 20 mil contratos, dos 40 mil colocados à venda, por US$ 997 milhões.
Ontem, a autoridade já havia promovido dois leilões de swap cambial tradicionais para conter a alta da moeda, quando ela ultrapassou R$ 2,15.
Segundo operadores, as intervenções de hoje deixaram claro que o BC quer que o dólar oscile na banda entre R$ 2,10 e R$ 2,15.
Na semana passada, o governo anunciou o corte no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. A medida visava atrair mais investimentos em dólar para o mercado brasileiro, o que tenderia a diminuir o preço da moeda americana em relação ao real.
Como o esforço não foi suficiente para barrar o avanço do dólar, o governo pode adotar mais medidas para frear a desvalorização do real.
Entre elas, está o aumento do poder dos bancos de vender dólares no mercado, o que elevaria a oferta de moeda americana na economia, levando o dólar a perder valor e freando a tendência de queda do real.
Segundo apurado pela reportagem, o BC pode elevar o teto da "posição vendida" dos bancos em dólares, atualmente em US$ 3 bilhões. Até esse limite, as instituições financeiras não precisam recolher 60% de depósito compulsório (recursos que os bancos são obrigados a deixar parados no BC).
Apesar da ação em estudo pelo BC, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descarta reverter outras medidas tomadas em 2010 e 2011 para limitar a oscilação das cotações. É o caso da alíquota de 1% de IOF cobrada sobre transações no mercado futuro de câmbio (derivativos).
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